quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

A pele, na pele.

Ele a encontrou sozinha na noite.

Era branca como o leite que tomava pela manhã, tinha pernas torneadas, era magra, 1,65, um olhar delicado, ela chorava um tanto, seu companheiro a tinha deixado, eu era um bom rapaz, sentei-me do seu lado e ouvi o que tinha pra me contar.

Me falou do quanto se sentia usada, que tudo que ele queria na verdade era seu corpo, que o resto não representava nada, falou das brigas que tinham pois ela sempre encontrava algum rastro de suas inúmeras traições, me falou dos planos que eles tinham juntos, e que se acabaram naquela noite.

Perguntei se ela queria que eu a acompanhasse, ela disse que sim.

Ofereci um cigarro, ela aceitou.

Disse-me que não fumava fazia quatro anos, mas aquela era uma ocasião que podia cometer extravagâncias.

Cassie, era seu nome, cheirava como um lar, sua pele lisa e macia me trazia boas recordações, eu não sabia por quanto tempo, mas eu sabia que a queria, ali e agora.
Paramos num bar, pedi duas doses da bebida mais cara que tinham ali, era um bar fuleiro, não tinham muita coisa boa no balcão, terminamos de tomar a dose, perguntei se ela queria outra, ela aceitou, terminou aquela também e nos levantamos, paguei o velho que cuidava do bar, ele agradeceu, saímos pela porta lateral.

Ela me olhou em frente ao bar e me perguntou se eu queria ir até a casa dela. Eu disse que sim. Ela me disse que precisava de uma boa trepada pra esquecer tudo aquilo, eu disse a ela que isso eu podia fazer.

Fomos até seu apartamento. Lá chegando nos beijamos um tanto, eu a peguei no colo no sofá da sala e a levei até a cama, deite-me do seu lado e acariciei seus cabelos, ela me beijou com força, segurava forte em minhas mãos, e esfregava sua pele na minha, primeiro tirou sua blusa, depois sua calça, e continuava seu jogo de pele, eu a sentia cada vez mais quente em cima de mim, ela dizia coisas loucas e eu a olhava atentamente pra poder me recordar daquilo tudo pra sempre, a cada movimento o corpo dela esquentava mais em atrito com o meu, e ela finalmente explodiu, se envergou em cima de mim e gozou. Deitou no meu colo e chorou me agradeceu por estar ali com ela, eu a fazia se sentir segura.

Cassie era seu nome, eu nunca mais a esqueceria.

Um comentário:

  1. Se aparecesse uma Cassie em minha vida, pode ter certeza que eu também não a esqueceria.

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