Ela a olhou com seu olhar mais débil e doce e sorriu.
Seria mais uma daquelas noites que os dois se encontrariam e se perderiam um no outro, ele a olharia por alguns instantes e a beijaria novamente.
Era tudo como um jogo, de olhar e silêncio, as bocas e os corpos se tocavam e nada precisava ser dito, ela fazia seu jogo, ele o dele. Ambos sabiam jogar, já tinham jogado aquele jogo por diversas noites.
Ele a despiu, ela fingia resistir, movia seu corpo de maneira desenfreada, ele apertava seus braços e terminava o que tinha começado.
Ela se sentou a sua frente, branca e nua. Fechou as pernas, depois as abriu. Ele delirava com cada movimento dela. Ela sabia como ninguém como se mexer, já tinha treinado milhares de vezes movimentos, ela sabia como mexer com ele.
Ela se levantou e mexeu seu corpo na sua frente, como se o convidasse a viver algo que jamais pensou que poderia viver.
Sentou no seu colo, tirou sua camiseta, eram sete botões, a cada botão que tirava lhe dava um beijo.
Abriu também o botão da calça e depois o zíper e completou a nudez do rapaz.
Era só um jogo de olhares e corpos.
Ambos levantaram, ela primeiro, ele depois, caminharam até a cama. Deitaram-se juntos, desnudos, um de frente pro outro.
E se olharam por horas, até o dia nascer de novo.
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