terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Espera

A tarde batia na janela, nem precisávamos olhar lá fora para se adequar ao tempo, o quarto era frio e vazio e um coração batia, já não tão forte como outrora, mas batia, graças a ele eu mantinha as palavras fluindo, o mundo todo necessitava de palavras, mas poucas pessoas tinham alguma coisa pra falar, eu não tinha descoberto ainda, que tipo de pessoa eu era, mas estava tentando, mais uma noite chegaria e eu continuaria longe de descobrir, acenderia um cigarro, me serviria de outra dose, e começaria tudo de novo.

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