Era uma noite fria nessa parte do mundo, meu corpo já não era mais o mesmo, ele me cobrava das noitadas de álcool, em que a felicidade só se via no fim das garrafas, que muito diziam e nada diziam sobre nós, meros mortais, que tentávamos buscar um afago no malte e na cevada, fazendo de tudo pra nos sentirmos menos podres e quanto mais bebíamos, mais podres ficávamos, e eu podia provar que isso era verdade, bastava entrar em um banheiro de boteco pra perceber tudo isso, estava tudo lá, os seres na sua forma pura, liquida, sólida ou gasosa, e eu, estava aqui, me servindo de mais uma dose e vos contando o que se passou hoje.
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