quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Risca de giz

As vezes faltam
Palavras
Olhares nem sempre dizem tudo
Sobre coisas que nem querem ser ditas
As vezes se tem cabelos
Bagunçados
E mãos
E bocas
Que se distanceiam
E se encontram
Em lugares que nem sempre
São lugares
A mão guia a escrita
O corpo arrepia
O coração bate forte
E para
E bate
Como crianças descobrimos sensações
Entendemos os sentidos
Perdidos
Fluidos
O sorriso no canto da boca
Vêm
Vai
Guia os sons
Desenha os sonhos
E traz a tona
A vida
Vivida da mais pura forma
Simplesmente
Vida
Da flor
A querida
A pessoa em forma de poesia
Você.

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