sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Thomas Hardy

Thomas Hardy (Higher Bockhampton, Dorset, 2 de julho de 1840 - Max Gate, Dorchester, 11 de janeiro de 1928) foi um novelista e poeta inglês. Autor de obras de grande importância, conhecido pelo pessimismo radical que caracteriza os seus romances.

De uma família de classe média, filho de um próspero construtor civil, passou sua infância no campo. Estudou arquitetura e trabalhou na restauração de edifícios antigos, principalmente igrejas, enquanto escrevia poemas que só publicaria no fim da vida, quando se revelou um extraordinário poeta. No seu período de maturidade (1878-1895), escreveu obras que se tornaram clássicos da literatura inglesa. Também foi um brilhante contista, que traçou perfis psicológicos antitéticos, portadores e conscientes de seus desejos sexuais e de sua própria opressão pela sociedade. O estilo prosaico e objetivo da sua linguagem, cuja temática voltava-se para a velhice, o amor e a morte, influiu na reação anti-romântica. Por tudo isso, foi considerado o "último dos grandes vitorianos".

Hardy casou-se com Emma Lavinia Gifford em 1874. Após a morte da esposa, em 1912, casou-se com Florence Emily Dugdale, autora de livros infantis. Morreu de causas naturais aos 87 anos. Ele está enterrado na Abadia de Westminster.

Obras
The Poor Man and the Lady (1866)
Remédios Desesperados (1871)
Sob a Árvore Verdejante (1872)
Um Par de Olhos Azuis (1873)
Longe da Multidão Estulta (1874)
A Volta do Nativo (1878)
The Trumpet Major (1880)
Dois numa Torre (1882)
O Prefeito de Casterbridge: A Vida e a Morte de um Homem de Caráter (1886)
The Woodlanders (1887)
Wessex Tales (1888)
Tess of the d'Ubervilles (1891)
Judas, O Obscuro (1895)
Wessex Poems and other Verses (1898)
Os Dinastas (1903 - 1908)
Late Lyrics and Ealier (1922)
The Famous Tragedy of the Queen of Cornwall at Tintagel in Lyonnesse (1923)

Citações
As pessoas que possuem alguma força de caráter carregam consigo, como os planetas, a sua atmosfera nas suas órbitas.

A medida da vida deveria ser proporcional à intensidade da experiência mais do que à sua duração.

É magnífico ouvir o silêncio daquele homem.

A verdadeira história de um ser não está naquilo que fez, mas naquilo que pretendeu fazer.

A felicidade não depende do que nos falta, mas do bom uso do que temos.

Embora muita coisa seja estranha demais para se acreditar, nada é estranho demais que não possa ter acontecido.

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