domingo, 19 de fevereiro de 2012

George Orwell

Eric Arthur Blair (Motihari, 25 de Junho de 1903 – Londres, 21 de Janeiro de 1950), mais conhecido pelo pseudônimo George Orwell, foi um escritor e jornalista inglês. Sua obra é marcada por uma inteligência perspicaz e bem-humorada, uma consciência profunda das injustiças sociais, uma intensa oposição ao totalitarismo e uma paixão pela clareza da escrita.[4] Apontado como simpatizante da proposta anarquista, o escritor faz uma defesa da auto-gestão ou autonomismo. A sua crença no socialismo democrático foi abalada pelo "socialismo real" que ele denunciou em Animal Farm.

Considerado talvez o melhor cronista da cultura inglesa do século XX, Orwell se dedicou a escrever ficção, artigos jornalísticos polémicos, crítica literária e poesia. Ele é mais conhecido pelo romance distópico Nineteen Eighty-Four (1949) e pela novela satírica Animal Farm (1945). Juntas, estas obras venderam mais cópias do que os dois livros mais vendidos de qualquer outro escritor do século XX. Um outro livro de sua autoria, Homage to Catalonia (1938) - um relato se sua experiência como combatente voluntário no lado republicano da Guerra Civil Espanhola - também é altamente aclamado, assim como seus ensaios sobre política, literatura, linguagem e cultura.

A influência de Orwell na cultura contemporânea, tanto popular quanto política, perdura até os dias de hoje. Vários neologismos criados por ele, assim como o termo orwelliano - palavra usada para definir qualquer fenómeno social draconiano ou manipulativo ou um conceito contrário à uma sociedade livre - já fazem parte do vernáculo popular.

Romances
Dias na Birmânia
A Filha do Reverendo
Moinhos de Vento
Um Pouco de Ar, Por Favor!
A Revolução dos Bichos
1984

Baseadas em experiências pessoais
Na Pior em Paris e Londres
A Caminho de Wigan
Lutando na Espanha

Ensaios, artigos e outros escritos
"The Spike" (1931)
"A Hanging" (1931)
"Shooting an Elephant" (1936)
"Bookshop Memories" (1936)
"Charles Dickens" (1939)
"Boys' Weeklies" (1940)
"Inside the Whale" (1940)
"The Lion and The Unicorn: Socialism and the English Genius" (1941)
"Wells, Hitler and the World State" (1941)
"The Art of Donald McGill" (1941)
"Rudyard Kipling" (1942)
"Looking Back on the Spanish War" (1943)
"W. B. Yeats" (1943)
"Benefit of Clergy: Some notes on Salvador Dali" (1944)
"Arthur Koestler" (1944)
"Raffles and Miss Blandish" (1944)
"Notes on Nationalism" (1945)
"How the Poor Die" (1946)
"A Nice Cup of Tea" (1946)
"The Moon Under Water" (1946)
"Politics vs. Literature: An Examination of Gulliver's Travels" (1946)
"Politics and the English Language" (1946)
"Second Thoughts on James Burnham" (1946)
"Decline of the English Murder" (1946)
"Some Thoughts on the Common Toad" (1946)
"A Good Word for the Vicar of Bray" (1946)
"In Defence of P. G. Wodehouse" (1946)
"Why I Write" (1946)
"The Prevention of Literature" (1946)
"Such, Such Were the Joys" (1946)
"Lear, Tolstoy and the Fool" (1947)
"Reflections on Gandhi" (1949)

Poemas
"Romance"
"A Little Poem"
"Awake! Young Men of England"
"Kitchener"
"Our Minds are Married, But we are Too Young"
"The Pagan"
"The Lesser Evil"
"Poem from Burma"

Citações
Todos os animais são iguais mas alguns animais são mais iguais que os outros

O homem é a única criatura que consome sem produzir

Se a liberdade significa alguma coisa, será sobretudo o direito de dizer às outras pessoas o que elas não querem ouvir

A guerra é a paz. A liberdade é a escravatura. A ignorância é a força

Quem controla o passado, controla o futuro; quem controla o presente, controla o passado... quem controla o passado, controla o futuro. Quem controla o presente agora?! Agora testemunhe, esta logo atras da porta

Quando se ama alguém, ama-se, e quando não se tem nada mais para lhe dar, ainda se lhe dá amor

Ocorreu-lhe que a vida toda de um homem era desempenhar um papel, e que achava perigoso abandonar, por um momento que fosse, sua falsa personalidade

As massas nunca se revoltarão espontaneamente, e nunca se revoltarão apenas por serem oprimidas. Com efeito, se não se lhes permitir ter pradões de comparação nem ao menos se darão conta de que são oprimidas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário